Mapeamento

Para o levantamento das informações utilizamos a fonte de informações de dois parceiros: o Escritório Frei Tito Alencar de Direitos Humanos (EFTA) e o Núcleo de Habitação e Moradia (NUHAM) da Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará. As duas fontes trabalham com demandas coletivas de comunidades, em sua maioria ligadas a moradia e ao direito à cidade. Os dados nos foram entregues no formato de texto. Cada caso era apresentado em relatório ou termo que a instituição em questão fazia com cada comunidade, sendo cada atendimento, um documento diferente. Alguns casos específicos possuíam mais de um atendimento, pois poderiam se prolongar por algum tempo, levando em conta os processos judiciais ou as reincidências de ameaças de remoções. Além disso, algumas informações consideradas para as estimativas de 2017 não estavam presentes em todos os casos, logo para os gráficos se considerou apenas os casos que continham a informação específica.

Os dados coletados de 2009 até setembro de 2017 apontam que mais de 28 mil famílias sofreram ameaça ou foram removidas na região metropolitana de Fortaleza (RMF), sendo quase 23 mil, só em Fortaleza. Deste total foram removidas de fato mais de 13 mil famílias na RMF e mais de 11.700 em Fortaleza. Só este ano foram mais de 1.440 famílias removidas em Fortaleza. Importante destacar que a cidade de Fortaleza tem hoje mais de 160 mil famílias cadastradas na Habitafor para receber uma unidade habitacional.

Mapa interativo dos casos de remoções e ameaças (2009-2016).

Para o levantamento das informações utilizamos a fonte de informações de dois parceiros: o Escritório de Direitos Humanos e Assessoria Jurídica Popular Frei Tito Alencar (EFTA) e o Núcleo de Habitação e Moradia (NUHAM) da Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará. As duas fontes trabalham com demandas coletivas de comunidades, em sua maioria ligadas a moradia e ao direito à cidade.

 

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